Thursday, 18 December 2008

Aeroporto de Gisborne

Gisborne é uma cidade de 45 mil habitantes na ilha norte da Nova Zelândia, onde morei durante o verão de 2006/07. Conhecida por suas belíssimas praias e ótimo surf, além de ser a "primeira cidade do mundo a ver o sol" devido à sua localização no extremo leste do país, sendo que aqui o fuso horário é GMT+12, o primeiro fuso horário do mundo.

E o aeroporto desta cidade tem uma particuliaridade interessante. Uma ferrovia corta a pista. Que viagem... tem muito espaço para construir um aeroporto e fizeram justamente em cima da linha do trem. O aeroporto é pequeno mas opera diariamente vôos regulares para Auckland, Wellington e outras cidades da ilha norte. O aeroporto tem na torre de comando um "botão" que baixa a cancela para o trem! Normalmente a cancela baixa para nós, motoristas que temos que esperar o trem passar para continuarmos dirigindo, mas agora o velho maquinista é que se ferrou! Veja abaixo algumas fotos, não consegui achar nenhuma mais recente, mas posso garantir que hoje em dia as coisas ainda são exatamente assim!






Saturday, 22 November 2008

O nome mais longo do mundo

Há um bom tempo atrás estava vendo um mapa da Nova Zelândia e me deparei com um nome um tanto que longo, para um simples morro de apenas 305 metros de altitude, absolutamente no meio do nada, num lugar pouco habitado na Ilha Norte. Pesquisando mais a fundo descobri que este nome está no Guinness Book Of Records, sendo o maior nome de um lugar no mundo, eis o nome:

Taumatawhakatangihangakoauauotamateapokaiwhenuakitanatahu



Uma palavra (na verdade uma história inteira) de 85 letras, em Maori que significa: "O cume onde Tamatea, o homem de joelhos grandes, o escalador de montanhas, o engolidor de terras que viajava por ali, tocou flauta nasal para sua amada".

Há uma briga pelo maior nome do mundo. A capital da Tailândia possui um outro nome ainda mais longo, mas não é reconhecido como recorde pois os habitantes não o utilizam no dia-a-dia, chamando a cidade simplesmente de Bangkok. Pelo que pesquisei alguns sites dizem que Bangkok é o recorde, outros apontam Taumata.

Estava com vontade de ir lá e conferir o lugar mas quer saber, não deve passar de um lugar no meio do nada, longe pra caralho e pelo que parece o cenário lá é aquele mesmo comum que pode ser visto em boa parte da Ilha Norte, que lembra o bairro Belchior em Gaspar-SC. (Valeu Xunda pelo Belchior, muito boa essa!). Veja a foto abaixo que copiei da página wiki deste lugar:



Um lugar muito pouco divulgado com uma simples placa no meio de colinas e pastos com vacas e ovelhas... já vi muito disso, obrigado!

Thursday, 23 October 2008

Labour Day

Segunda Feira, 27 de Outubro, é Labour Day na Nova Zelândia. Ao contrário da maioria dos países que celebram no dia primeiro de Maio, aqui a data é outra pois também foi o dia em que foi normalizada a jornada diária de trabalho para 8 horas, em 1840, nos primórdios da colonização. Labour significa trabalho, no sentido de mão-de-obra, trabalhador operário, que põe a mão na massa. Por isso que o partido dos trabalhadores se chama Labour Party e não Workers Party.

Labour também é uma palavra utilizada erroneamente por brasileiros na Nova Zelândia, talvez em outros países também. Labour virou conceito de trabalhar na construção civil, pois tem uma companhia que contrata mão de obra, chamada 0800Labour, e a maioria dos jobs são em obras. E labour virou o nome da profissão. Ex: "Eu trabalho de labour num prédio lá na High St, divido o apartamento com mais 5, e todas as quartas vou no Mexican Café ouvir a mesma banda brasileira tocar as mesmas músicas brasileiras".

O Labour Day é sempre comemorado na quarta segunda-feira de Outubro, o que garante um feriadão todo ano. Também é popular por aqui dizer que é o fim de semana para plantar tomate no jardim de casa, em outras palavras é hora de preparar o jardim com verduras, legumes e hortaliças para garantir vegetais frescos e saudáveis nos meses do verão!

Outros feriados como o Aniversário da Rainha, e feriados regionais também são em datas móveis, para sempre garantir dias de folga, ao contrário do Brasil, que muitos anos são malhados, com vários feriados caindo nos fins de semana. Isso é um verdadeiro desperdício, não acham? Desperdício é eu estar aqui na frente do computador enquanto lá fora está um dia de sol lindo. Fui nessa!!!

Saturday, 18 October 2008

YEEEEAAAAHHH!!!!

Eu e a minha namorada acabamos de voltar do supermercado, na esperança de encontrar polenta. Havíamos ouvido boatos que existe polenta para vender na Nova Zelândia, um pouco difícil para achar, mas tem. Já havíamos achado coração de galinha, que só se acha no Pak n' Save, o supermercado do povão. E foi no New World (supermercado dos burgueses) que achamos a polenta italiana e... por acidente achamos pão de queijo!!!! da Yoki, made in Brasil-sil-sil. Agora mesmo é que eu nunca mais volto pra casa!

Tuesday, 14 October 2008

Domingão e Rugby

No último Domingo fui assistir a uma partida de rugby pela primeira vez. Não, não era o All Blacks. Quero ver esses caras jogar um dia, mas é foda pois tem que comprar ingresso com muita antecedência e tem que ir para Auckland ou Wellington, o que involve gastos adicionais. Fui prestigiar o time local de Hawke's Bay, o Magpies, nas quartas de final da Air New Zealand Cup.

McLean Park, Napier

A semifinal foi contra o Waikato Mooloos, de Hamilton, que contam com 4 All Blacks no seu time, o Magpies não possui nenhum. O jogo foi no McLean Park em Napier e custou 10 pila na geral. Me arrependi pois a vista era muito ruim, na próxima eu desembolso 20 pila e fico num lugar melhor. Fiquei de cara que o estádio estava lotado, umas 10-15 mil pessoas, ou seja, praticamente 10% de Napier e Hastings estavam lá!

o bixo pegando!

Das diferenças entre assistir rugby na Nova Zelândia e futebol num estádio no Brasil posso destacar as seguintes: Não tem churrasquinho para vender, mas tem hot-dog e salsichas, e nada de pipoca também. Para beber tem cerveja, e vinho! E não tem a figura do moleque passando na arquibancada vendendo as paradas. Se quiser algo tem que se levantar e ir lá na barraquinha comprar.

Cobrança de lateral

A galera até que faz bagunça gritando, mas nada de ôôô-ôôô-ôôôôôô!!! Tinha uma meia-dúzia de torcedores do Mooloos, que viajaram 300km e trouxeram seus cowbells, aquele sininho que penduram na vaca, e ficaram enchendo o saco fazendo bléim-bléim-bléim o jogo inteiro, que constitui-se de dois tempos de 40min. Nada de batucada e tambor, nem chamar o juiz de filha da puta. Uma hora eles protestaram um cartão vermelho gritando OFF! OFF! OFF! Mais uma para o vocabulário!

Magpies x Moolos

E os Magpies, que tecnicamente não eram favoritos abriram 28 x 0 no primeiro tempo. No segundo os Mooloos vieram com tudo pra cima e achei que iriam virar o jogo. Graças à um pênalti os Magpies estão nas semifinais contra o Canterbury de Christchurch. Mas aí o bixo pega, pois eles são o melhor time e contam com vários superstars do All Blacks, além do jogo ser lá no campo deles. Placar final do jogo: Magpies 31 x 28 Mooloos, que equivale a um 3 x 2 no futebol! (Detalhe para o placar que está com o character encoding desconfigurado).

Fim de Jogo!

Monday, 6 October 2008

Snowboard

Turoa Ski Field, Mt RuapehuFinalmente fui fazer snowboard. Por um motivo ou outro nunca rolou fazer, já havia visitado uma estação mas nunca havia feito nestes 3 anos em que estou aqui. Semana passada finalmente os planetas se alinharam e nós fomos para a estação de ski com um outro casal brasileiro amigos nossos. Talvez toda esta demora não seja à toa, pois este ano todas as estações da Nova Zelândia atingiram níveis recordes de neve, devido à um inverno com muitas chuvas em todo o país, que caem sob forma de neve nas montanhas. Turoa Ski Field que normalmente opera com 1.5m de neve chegou a registrar 5 metros de base, e para comemorar assaram uma salsicha de 5m no barbeque.

área de iniciantesA estação fica à umas 4hr daqui, bem no centro da ilha norte, no lado sul do Mount Ruapehu, um vulcão de 2797m em estado ativo, e é também a maior montanha da ilha norte. Fica situado no Tongariro National Park, reconhecido pela UNESCO como patrimônio mundial da humanidade. Outros dois vulcões fazem parte deste parque, o Ngauruhoe (2291m) e Tongariro (1978m).

No sábado foi o primeiro dia e estava choviscando e ventando frio, mas isso não atrapalhou a brincadeira da gurizada. Fomos na begginers area, e a primeira coisa que descobri é que a neve pode ser tão dura quanto um piso de concreto. Já na primeira queda bati com o "ossinho da bunda" e doeu muito! Demorou um pouco para pegar a manha da parada, mas logo depois já estava controlando bem a pranchinha e até arriscando um saltos numa rampinha. Realmente a sensação é como a de estar surfando, só que mais veloz e a prancha tem uma resposta mais solta e rápida do que no mar. Fiquei até o fim do dia, quando já haviam desligado os lifts e quase todos já tinham ido embora.

todas as idades!O Domingo amanheceu lindo, com céu azul e sem vento, e mesmo com os corpos doídos do dia anterior fomos cedo montanha à cima. Pegamos o chairlift e subimos para ter uma visão panorâmica da montanha e da estação. E foi mais um dia de muita diversão, apesar de ter machucado meu joelho. Na real é muito fácil se machucar, mas não dá nada! Muita gente caía feio e se levanta logo em seguida. E a molecada fazia a festa. Tinha muitas crianças, umas de somente 5 anos e mandando ver!

Só tenho a dizer que foi uma experiência única recomendo à todos que experimente pelo menos uma vez na vida. Eu não vejo a hora de voltar. Era um dos must-do's da Nova Zelândia que ainda não havia feito. Durante o verão é possível realizar o Tongariro Crossing, bem perto dali, no mesmo parque. É uma caminhada de 8hrs (18km) que sobe o Mt Tongariro e passa por várias crateras. Se tudo der certo em Novembro estarei fazendo, também mais um must-do.
congestionamento na pista!

Wednesday, 1 October 2008

Sobre rock e álcool

Fonte: Whiplash.net

O que os fãs do rock e suas vertentes pedem para beber num bar?

Rock n' Roll: Pede qualquer coisa com alcool. Bebe até morrer sufocado no próprio vômito.

Heavy Metal: Cerveja. Bebe demais e se mantém firme.

Thrash Metal: Pede gasolina.

Power Metal: Pede uma poção mágica.

Viking Metal: Pede hidromel. Fica extremamente bêbado, mas não cai.

Black Metal: Pede sangue de uma virgem.

White Metal: Pede água benta. Afinal, álcool é pecado.

Grunge: Pede Veneno. Não é atendido e decide comprar uma arma.

Rock Progressivo: Pede uma batida. Bebe pouco.

Metal Progressivo: Pede uma batida com tudo que tem direito. Pede várias esperando uma que chegue à perfeição. Fica bêbado e se torna um chato.

Hard Rock: Pede Jack Daniels. Fica bêbado e sai jogando TVs pelas janelas de hotéis.

Gothic Rock: Pede uma taça de vinho e diz que pensa em se matar.

Gothic Metal: Pede uma garrafa de vinho e logo depois se mata.

Doom Metal: Acha o vinho ruim e se mata.

Emocore: Não sabe o que escolher e começa a chorar.

Hardcore: Pede uma smirnoff ice ou qualquer coisa fraca para dizer que bebe.

Punk Rock: Pede uma cachaça barata, para não alimentar o sistema.

Glam Rock: Pede qualquer coisa colorida e brilhante.

New Metal: Pede a bebida mais forte querendo dar uma de bonzão e cai no primeiro gole

Indie Rock: Pede um refrigerante.

New Wave: Pede água.


Valeu Xunda por essa!

Friday, 19 September 2008

RIP Rick

É realmente uma pena ver nossos ídolos partirem. Veremos isso acontecer ainda muitas vezes. Richard Wright foi um elemento indispensável do Pink Floyd, com seus teclados lisérgicos como em Welcome to the Machine, uma das minhas favoritas da banda.

Rest In Peace mate...



Monday, 25 August 2008

Observações Olímpicas

Alguns fatos dos jogos olímpicos de Beijing que me chamaram a atenção:

Al-Gassra RoqayaAl-Gassra Roqaya: Atleta do Bahrain que competiu no atletismo 200m rasos. Por ser muçulmana ela tem que competir com o corpo todo coberto, pois Allah disse que toda mulher só pode mostrar o corpo para seus familiares próximos e ao seu marido, caso contrário vai para o inferno. Quem não lê o Alcorão e não reza cinco vezes por dia voltado para Meccah também vai para o inferno. Então que eu vá para o inferno mesmo, pois pelo menos lá toca rock and roll. Ela foi eliminada nas semifinais apesar de ter vencido algumas corridas nas fases iniciais.

Mahe Drysdale: O neo-zelandês tri-campeão mundial de remo na classe individual era um dos favoritos para a medalha de ouro. Mas na última semana de competição ele contraiu uma salmonela e ficou altamente desidratado e fraco, perdeu 4kg em apenas dois dias. Foi disputar a semi-final passando mal mas conseguiu se classificar. Três dias mais tarde na final ele ainda não tinha se recuperado totalmente e chegou a estar liderando a prova, e à menos de 100m do final ele simplesmente esgotou todas as forças, mas ainda consegui terminar em terceiro. Ele teve que ser retirado da água pelos paramédicos e levado para check-up, mas retornou minutos depois para receber a medalha de bronze no pódio junto com os demais atletas.

Seleção Brasileira Masculina de Futebol: Puta que pariu hein!

Estados Unidos: Como são otários! Não admitem ficar em segundo lugar. Por isso eles consideram o total geral de medalhas mais importante do que o número de ouros. Websites como o da NBC mostram os EUA em primeiro lugar no ranking. Eu acho que o mérito está todo no atleta que ganhou o ouro, por isso que o ranking é ordenado assim, ou seja, ordenado pela quantidade de campeões que cada país produziu. Estão admitindo o quão loser eles são, pois é o país que mais tem pratas = país que mais perdeu na final. E se é assim que eles acham que funciona, então o Micheal Phelps não é o maior atleta da história porra nenhuma. A atleta de ginástica olímpica Larissa Latynina da Ucrânia (na época União Soviética), é a maior medalhista da história com 18 medalhas (9 ouros, 5 pratas e 4 bronzes). Phelps fica em segundo lugar com 16 (14 ouros e 2 bronzes), talvez nos próximos jogos ele assuma o primeiro lugar. Valeu rodrigao.net pela ajuda nessa aqui.

Natalie du Toit: Pela primeira vez na história das olimpíadas um atleta amputado participa de um evento junto com os demais. A nadadora sul-africana que perdeu uma das pernas num acidente de carro em 2001 competiu na maratona de 10km e terminou na 16ª posição, à frente de oito competidoras. Ela terminou em quarto lugar no campeonato onde consegui o índice olímpico para participar desta prova. Medalhista nas Para-Olimpíadas de Atenas em 2004, ela também buscará mais medalhas em Setembro quando competirá nos jogos Para-Olímpicos de Beijing.

Jorgen Persson: O sueco de 42 anos representa seu país no tênis de mesa nas olimpíadas desde que o esporte foi incluído nos jogos de 1988 em Seoul. Apesar de ter vencido vários campeonatos mundiais, individuais e duplas, jamais conseguiu uma medalha olímpica. Ele foi para Beijing não sendo favorito e acabou nas semi-finais com outros 3 chineses, que são no momento os três melhores do mundo no ranking. Acabou em quarto lugar, asissti o a semifinal e foi um belo jogo, com muita velocidade e técnica.

Mark Todd: Mais velhão que o sueco é o neo-zelandês Mark Todd de 52 anos, que compete no hipismo desde os jogos de 1984 em Los Angeles. Possui 2 ouros, uma prata e dois bronzes em sua carreira olímpica. Não teve um bom desempenho este ano.

BMX: Eu achei muito legal que este esporte agora faz parte dos jogos olímpicos. Muita ação e quebraceira!

Angel Valodia Matos: O lutador de taekwondo cubano que pode ser banido para sempre de competições internacionais por ter dado um chute na cara do juiz. Nada justifica este ato, e se ele estava em condições de luta, por que demorou tanto tempo para se levantar? Feio....

Cerimônia de encerramento: Muito bonita, com muitas cores, fogos de artifício e o Jimmy Page velhão mandando Whole Lotta Love. E deu pra sentir que o espírito dos jogos de Londres será bem urbano e moderno, ao contrário deste que também foi moderno, mas ao mesmo tempo fez com que a história do país fizesse parte dos jogos.

Fiquei triste quando a chama se apagou, é a hora em que me dei conta que os jogos realmente terminaram. Agora são mais quatro anos para tudo acontecer novamente. Achei que o desempenho geral do Brasil foi bom, apesar de poder ter ganho pelo menos 4 ouros a mais no futebol, vôlei e vôlei de praia. A Nova Zelândia também ficou dentro do que era esperado, com 3 ouros, 1 prata e 5 bronzes.

Thursday, 7 August 2008

Sobre as Olimpíadas

Estava aqui navegando na internet no site oficial das olimpíadas, wikipedia e outros, assim como a maior parte do mundo deve estar fazendo também. E descobri que o cricket já foi esporte olímpico, somente em uma única olimpíada, em 1900 em Paris. E existe um movimento para que incluam este esporte em Londres 2012. Tomara que não!!!

E outros esportes como rugby, golf, hóquei no gelo já fizeram parte das Olimpíadas Modernas. Agora, o que mais me chamou a atenção foi que o cabo de guerra (tug of war) já esteve nas olimpíadas, de 1900 à 1920, sendo que a Grã-Bretanha foi quem mais acumulou medalhas. Esta é uma foto dos jogos de 1904 em Saint Louis, EUA.



Que viagem, parece gincana!

Monday, 4 August 2008

Niue, the WiFi-Nation

Poucos sabem onde fica Niue, eu mesmo nem sabia que existia até pouco tempo atrás. Trata-se de uma ilha do Pacífico Sul, localizada entre Tonga, Samoa e Cook Islands e possui associação livre com a Nova Zelândia, ou seja, compartilha a mesma moeda, legislação, e governo (embora tenha seu próprio líder e parlamento independentes). É um atol minúsculo e por isso uma das menores nações no mundo com apenas 260km² e população de somente 1679 pessoas, pois muitas delas migraram para a Nova Zelândia em busca de uma vida melhor, especialmente depois do ciclone Heta ter destruído boa parte da ilha em 2004.

Mas o que me fez escrever sobre Niue é o fato de ser o primeiro país a ter internet WiFi gratuita à disposição de toda a população e visitantes, totalmente free desde 2003. Serviços de email gratuito já eram disponíveis na ilha desde 1997. Tudo isso graças ao incentivo da Niue Internet Users Society, a mesma que controla o domínio .nu e o único ISP no país.

Num país pequeno e isolado, onde vive-se ou das plantaçoes de baunilha, ou dos milionários que gastam dinheiro quando param na ilha com seus iates nos seus passeios pelas ilhas polinésias, a idéia foi muito bem vinda. Principalmente pelo fato de que os cabos telefônicos convencionais são facilmente danificados por diversos fatores naturais, como os já citados ciclones todo ano entre Novembro em Março, maresia, raios e umidade e por isso frequentemente os moradores ficam sem telefone. Com internet free a população tende a utilizar o computador como principal meio de comunicação. E também facilita o turismo na região pois disponibiliza o recurso à todos os turistas que chegam na ilha, inclusive o tiozinho do iate.

Já existe nos EUA conversas políticas e movimentos em favor da disponibilização de internet wireless de alta velocidade gratuita para uma vasta área do país. Maiores informações em freebroadbandnow.org. Acredito que num futuro breve internet free estará disponível em vários países do mundo, pois é um grande motivador para a inclusão digital, principalmente nos subdesenvolvidos. O objetivo é tornar o acesso à internet tão público e gratuito quanto ao acesso à TV aberta. Eu rio de mim mesmo quando tinha que pagar 35 pila pro Terra todo mês para ter aquela conexão de merda de 27kbps. Aqui eu pago para ter broadband em casa, mas antigamente eu costumava filar internet wireless de uma lojinha aqui no centro da cidade, onde a rede não tinha senha. Foda era ter que arrumar estacionamento exatamente na frente da loja pra conseguir sinal... foda.

Friday, 1 August 2008

Sobre a Nova Zelândia

Atendendo à pedidos aqui vão duas curiosidades sobre a Nova Zelândia:

A Nova Zelândia possui dois hinos nacionais oficiais, um deles é o famoso hino oficial do Reino Unido God Save The Queen (mostrando a forte influência da coroa inglesa sobre o país ainda nos dias de hoje). Países como Canadá, Austrália, Jamaica, Bahamas e Tuvalu atribuem ao mesmo hino status real (royal) no país, além de terem o seu próprio hino oficial.

O outro hino oficial da Nova Zelândia chama-se God Defend New Zealand e surgiu a partir de um poema e posteriormente composta a melodia em 1876. O hino constitui-se de cinco versos, todos em inglês, e também traduzidos em Maori e pode ser cantado nos dois idiomas. Normalmente em jogos o hino é cantado em inglês e Maori, e somente o primeiro verso (versão simplificada):
E Iroā Atua,
O ngā iwi mātou rā;
Āta whakarongona,
Me aroha noa;
Kia hua ko te pai
Kia tau tau atawhai;
Manaakitia mai
Aotearoa

God of Nations at thy feet
In the bonds of love we meet;
Hear our voices we entreat;
God defend our free land;
Guard Pacific’s triple star;
From the shafts of strife and war;
Make her praises heard afar
God defend New Zealand.
A outra curiosidade é que os jogadores realizam o Haka antes das partidas, especialmente no Rugby. Haka é uma dança Maori que possui diversas variações, podendo ser utilizada em vários momentos tais como festivais, celebrações, e nas guerras com tribos rivais com o objetivo de intimidar o inimigo. E este é o motivo pelo qual o All Blacks (seleção Neo-Zelandesa de Rugby) o faz a cada partida.



Monday, 28 July 2008

Cricket e Netball

As Olimpíadas estão chegando! Momento de festejar em todo mundo, dar-nos às mãos e todo o resto destas frases clichês e coisa e tal... Não que eu não goste, muito pelo contrário, eu acho irado e vou tentar assitir o máximo que puder. Tenho sorte este ano pois estou há apenas 4 horas de diferença da China, ou seja, não vou precisar acordar de madrugada para assirtir ao vivo. A Kelli tem mais sorte ainda! Mas não é sobre Beijing 2008 que vou falar hoje. Venho falar de dois esportes, que ainda bem que não fazem parte dos jogos olímpicos e tomara que nunca sejam incluídos!

O primeiro é o Cricket, que esporte mais palha! Nem sei por onde começar.. sério... Na Nova Zelândia é o segundo esporte, somente atrás do Rugby. Quem não é durão suficiente pra jogar rugby acaba jogando cricket. É uma espécie do nosso velho e bom "Taco" mas com mil e duzentas e trinta regras à mais. Quem viu aquele filme "A Praia" com o Leonardo Di Caprio vai se lembrar daquele negão que era inglês e tava tentando ensinar o jogo pra galera na praia e ninguém entendia. E é bem assim mesmo. O nosso taco é massa, jogava muito no meu bairro e na praia também.

No cricket o cara joga a bola e tenta derrubar a casinha, só que ela tem mais ou menos 1m de altura, e aí tem um cara que fica na frente desta casinha com um taco na mão e ele tenta dar uma "paulada" na bola o mais longe possível. Até aí o jogo parece normal, mas só que a partida dura cinco dias e ainda pode terminar empatada. Pois tudo conta ponto, se o cara apanha a bolinha no ar, se deixa cair, se a bola bate no pé do cara do taco, se vai pra frente, pra trás, innings, runs, overs, outs, etc etc. E o pior é que às vezes o jogo está empatado no quarto dia e jogam o quinto dia inteiro e não desempata!!! Eu fico de cara, imagina asisstir por cinco dias o jogo lá no estádio. E ainda por cima eles param para almoçar, sim, para almoçar durante o jogo, pois eles jogam por horas e horas.

Se voce pensa que o jogo é desgastante pois joga-se várias horas por dia e em cinco dias estais enganado! Os caras mal correm e por isso que é o esporte número um na Índia (são os melhores do mundo), Bangladesh e Paquistão pois lá é muito quente pra ficar correndo debaixo do sol jogando futebol. Falando nisso quando o jogo é realizado num dia quente os dois times jogam com uniformes brancos, não dá pra entender quem é quem. E pra se proteger do sol alguns usam um chapéu Panamá muito brega, inclusive o juíz! E a roupa dos caras parece que é dos anos trinta. E quando começa a chover eles interrompem o jogo na mesma hora, pois as donzelas não jogam com o chão molhado. E ainda, quando o dia está muito nublado o juiz tem um medidor de intensidade de luz, e se a luz estiver abaixo do valor x o jogo também é interrompido pois está "escuro" demais.

Aqui vai um trecho do "Brasil x Argentina" do cricket: Índia x Sri Lanka, um clássico! Vejam o tiozinho de chapéu!



O único crédito que dou pros caras é que às vezes eles pegam a bola muito rápido com uma só mão, muito reflexo e agilidade.. só isso...

O segundo esporte é o Netball, somente para as meninas... coitadas... também a mesma história, não são "macho" suficiente para jogar basquete e vão jogar este jogo em que a cesta não tem nem tabela. A jogadora tem que parar quando recebe a bola e na hora de arremessá-la na cesta todas tem que parar, inclusive as adversárias e ninguém pode tocar na pessoa com a bola, muito menos pular pra bloquear o arremeso, só vale esticar as mãos!!! O cara nesse vídeo colocou uma nota no início dizendo que a prorrogação deste jogo foi um clássico!!!! NZ x Austrália.



Netball parece uma mistura de basquete com amarelinha! Só falta elas cantarem cantigas de infância enquanto jogam. E nos times da NZ tem umas gordas ridículas jogando, lentas e sem noção. E na liga os times tem nomes como Northern Mystics, Canterbury Tactix, Waikato Magic e o pior: West Coast Fever! E o pior é que a NZ tem um time feminimo de basquete que inclusive vai jogar em Beijing, mas ninguém dá muita atenção, as heroínas são as do Netball.

só pra porco, como diz meu avô.... esporte mesmo é futebol de botão!

Friday, 11 July 2008

Belli-Belli

hmmmmmm!!!Esta receita é uma variação do Peixe à Belle Meunière, um prato delicioso e facilmente encontrado nos restaurantes do litoral de Santa Catarina. Consiste em um filé de peixe grelhado coberto com um molho de camarão, alcaparras e alho na manteiga. Nesta receita o peixe não é empanado e ao invés de manteiga utilizei óleo de oliva. Óleo de canola pode ser utilizado também. E o peixe é assado no forno ao invés de frito, deixando assim o prato um pouco mais saudável.

Ingredientes (2 porções):

500g de filé de peixe (pref. salmão, mas pode ser peixe de carne branca);
300g de camarão limpo;
5 dentes de alho picados;
3 colheres de sopa de alcaparras;
1 limão;
óleo de oliva ou canola;
sal e pimenta à gosto;

Preparo:

Tempere o peixe com sal, limão e pimenta e coloque-os numa forma, aqueça o forno à 200C e asse por 20 a 30 minutos ou até o peixe estiver assado uniformemente. Numa frigideira aqueça o óleo, coloque o alho, logo em seguida o camarão e por último as alcaparras, mexendo sempre. Cozinhe todos estes ingredientes em fogo alto e não mais que 4 ou 5 minutos. Retire o peixe do forno, coloque no prato e derrame o conteúdo da frigideira sobre ele. Sirva com arroz branco ou com açafrão, mas isso é outra receita!

Vinho recomendado: Sauvignon Blanc.



Sunday, 29 June 2008

O Legado de Nandor



Tradução livre do Dominion Post, 26/06/08.

Nove anos depois de sua "colorida" entrada no parlamento, Nandor Tanczos hoje se despede dos seus colegas. Ele é a prova que não se pode julgar um livro pela sua capa.

Seus dreadlocks que vão até seus joelhos, fuma maconha regurlamente e seu primeiro discurso no parlamento começou com saudações à Jah (Most High Jah Ras Tafari). Foi pisoteado por policiais em Melbourne durante um protesto contra a globalização e é provalmente o único parlamentar da história da Nova Zelândia a ser investigado por porte de drogas. "Sim eu ainda fumo maconha, é um sacramento da minha fé. É uma religião garantida sob os direitos humanos internacionais. Continua a ser ilegal, entretanto é de meu direito praticar a minha fé".


"A realidade dentro do parlamento é que você só consegue fazer coisas quando você recebe apoio. Eu encarei muito preconceito quando eu começei, e eu acho que uma das coisas que aconteceram foi que todos esses esteriótipos foram minimizados ao longo de todo o tempo."

Nascido na Inglaterra filho de pai húngaro com mãe sul-africana, ele se mudou para a Nova Zelândia com 9 anos de idade e cresceu numa família com consciência política embora não afiliada a nenhum partido. Durante sua adolescência, no período brit-punk teve uma empatia pela anarquia e ficou um tempo na Inglaterra onde participou de vários protestos. Formado em sociologia na Waikato University, Nandor se juntou aos Greens (partido verde) em meados dos anos 90.

"O trabalho político é muito abstrato no sentido de criar leis e oportunidades para as pessoas. Na hora de se construir algo, acaba sempre indo para as mãos de outros. Eu estou com muita vontade de colocar minha mão na terra novamente e ver coisas reais se tornarem frutos. Quero voltar a me envolver com política local e comunitária e é um ótimo momento para eu comprar umas cabeças de gado e procurar um lugar longe das pessoas e simplesmente sentar e clarear minha cabeça. Eu realmente preciso meditar e procurar guiança espiritual."

"Eu gosto de pensar que eu mudei o parlamento, mas acho que também é verdade que ele me mudou, para o bem e para o mal. Eu ganhei uma enorme experiência e habilidade em negociações. Em termos de espiritualidade, é um lugar muito envenenado. Não é um lugar onde pessoas gastam muito tempo discutindo valores filosóficos. É muito oportunístico e com um campo de visão muito curto. Respirar aquele ar por nove anos fez com que tirasse o polimento de minha alma. E isso é uma das coisas que eu quero fazer agora, tirar um pouco desta crosta de mim."

Tuesday, 1 April 2008

WWOOF e viagem

WWOOF (World Wide Opportunities on Organic Farms) iniciou-se no Reino Unido em 1971 e três anos mais tarde chegou na Nova Zelândia e hoje encontra-se presente em vários países do mundo (especialmente no "primeiro mundo", mas também em lugares como India, Israel, Uganda e inclusive Brasil). WWOOF permite voluntários a se hospedar em fazendas orgânicas e ajudar em vários projetos na propriedade ao mesmo tempo aprendendo técnicas orgânicas e auto-sustentáveis. Existem mais de 800 membros registrados no WWOOF na NZ.

Segundo o guia do WWOOF, os principais objetivos deste movimento são:

- Viabilizar pessoas a aprenderem em primeira mão técnicas de cultivo orgânico;
- Habilitar pessoas que moram na "selva de pedra" a experimentar a vida numa fazenda;
- Mostrar meios alternativos de se viver;
- Aumentar o movimento pró-orgânico no mundo;
- Encorajar o movimento para sermos auto-suficientes;
- Conhecer pessoas interessantes de diferentes países e fazer amizades e contatos úteis;

O termo "fazenda" pode muitas vezes significar outros lugares tais como: lojas orgânicas, pousadas, restaurantes, templos buditas ou simplesmente pessoas que em suas casas procuram viver organicamente e gostam de conhecer novas pessoas. Aqui na NZ algumas WWOOF Farms são totalmente auto-suficientes, geram energia através do sol e do vento, obtém água pura da nascente, cultivam todos os vegetais que consomem e tem animais que suprem ovos, leite e carne. Não é lindo? 100% auto-suficiente e 100% livre de sprays!

Basicamente as pessoas ficam na fazenda por quanto tempo quiserem, à combinar com o proprietário, normalmente uma ou 2 semanas e trabalham em média 4 a 5 horas por dia, trabalho em geral leve, 5 ou 6 dias por semana e ganham acomodação e comida em troca. Tornam-se membros da família e grandes e sinceras amizades são construídas.

Na primeira vez que ouvi falar disso pensei: Isso é só para pessoas que querem viajar barato ou estão mal de grana, ficam internadas no meio do mato, passando mal. Mas não é verdade. É óbvio que tem vários lugares que são terríveis, eu tive a experiencia em um deles. Mas a questão é analisar o livro, tem a descrição dos lugares, um texto elaborado pelos proprietários. Dá para sentir como será o lugar. E se não estiver gostando é só ir embora. Fiquei em 5 lugares diferentes e deles somente um foi ruim. Do resto, só posso contar coisas boas tais como ter feito a melhor surf session aqui na nz e talvez uma das melhores da minha vida! Ficar "de rei" hospedado numa pousada beira mar só eu e minha gata, caiaques, com lareira e uma cama rústica gigantesca e muito confortável e com a lua formando seu rastro no mar tarde da noite na janela do quarto... Poder conhecer uma família maravilhosa em Gisborne que nos acolheu e nos ajudou tanto em tantas coisas que nem dá pra contar... Muitas expêriencias são trocadas, muitas coisas aprendi.

Outra coisa interessante é que desse modo convive-se com pessoas do país, e assim aprendemos um pouco de sua cultura, costumes, etc, diferente de somente ficar em backpackers e hotéis com outros estrangeiros e achar que está realmente conhecendo o país. Quero dizer que viajar um país não é somente ir lá no monumento e tirar foto, fazer os pacotes turísticos, ir no museu e dar pipoca aos macacos. Conhecer o povo do país é tão importante quanto ver as suas atrações. Faz você entender porque o país é daquele jeito, porque as pessoas são e agem às vezes diferente de nós. Pesquisar um pouco da história do país antes de ir também ajuda.

E viajar sem nada programado também é muito legal, não saber se vai pegar a estrada sentido norte ou sul, não ter idéia do que vai acontecer e onde estará amanhã. Deixar rolar, se estiver bom fique mais alguns dias, senão prossiga o caminho, sem pressa, curtindo! E você vai saber quando é hora de voltar pra casa. É assim que venho fazendo. Óbvio que também tenho que trabalhar, precisamos de dinheiro neste mundo em que vivemos.

Recomendo à todos que se um dia tiverem a oportunidade de fazer um WWOOF, que façam, sem medo. Vai ser uma experiência muito legal e também um grande aprendizado.

Thursday, 13 March 2008

Cuba St

Acupuntura, antiguidades, arte, automóveis, institutos de beleza, livros, motoserras, medicina chinesa, roupas, cafés, polícia comunitária, computadores, artesanato, cristais, dança, eletrônicos, artigos de pescaria, flores, comida, chafariz, móveis, jogatina, jogos, cabelereiros, cânhamo, prédios históricos, hotéis, jóias, couro, mercadinho, caixa automático, música, animais, farmácias, entretenimento adulto, skates, tattoos, tecnologia, viagens, vinil muito, muito mais...

Logo que você vira na esquina e se dá conta que está no início da Cuba Street, no centro de Wellington, se depara com uma placa que contém o texto do parágrafo acima. Cuba Street é um lugar boêmio, alternativo, multi-étnico onde é possível observar chineses, indianos, turcos, africanos, europeus, latino-americanos, punks, góticos, hippies, homens de negócios, todos os tipos (e cores) de cabelos e preferências sexuais possíveis andando lado a lado ao longo de sua extensão.

Durante o dia a rua é mais quieta, embora movimentada. Boa parte dela é um calçadão onde os pedestres tem mais espaço para andar. Cafés e bares costumam colocar mesas no calçadão onde, neste caso, é permitido consumir álcool em área pública. Buskers (músicos que tocam na rua por dinheiro) aparecem todos os dias e noites para exibir seus talentos e ganhar algumas moedas.


No final da tarde os tipos mais exdrúxulos começam a sair de suas tocas. É quando pode-se ver os loucos e pirados prontos para mais uma noite na Cuba. Quando a noite cai, a loja que vende todos os artigos e acessórios para maconheiros (menos a erva em si) fecha, mas tem um cara que fica lá dentro e vende party-pills através de uma janelinha e ele fica aberto até tarde da noite.

E é à noite que as pequenas portas entre as lojas ao longo da rua, que são quase impossíveis de se perceber durante o dia, se destacam. Portas estas que levam ao segundo andar ou ao porão dos prédios antigos e mal conservados e lá rolam bandas locais de heavy metal, punk/hardcore, rock and roll e todos os outros estilos onde a guitarra grita.

Para as pessoas mais "normais" uma boa opção é ir no Irish Pub, boa cerveja e banda ao vivo fazem de lá um bom lugar para se divertir com os amigos.

Para os famintos opção é o que não falta. Se você quer comida turca vai achar 3 opções. Uma é um mero Kebab fast food, bem ao lado do Irish Pub. O outro é um pouco maior mas fede, e o terceiro é um restaurante muito interessante onde no fundos tem uma espécie de tenda com umas mesas baixas onde dá pra se sentir em outro país. E eles tem uma "Pizza Turca" com uma massa grossa e formato oval que é deliciosa.

Você ainda pode optar por comidas de outros países tais como China, Japão, Singapura, Malásia, Vietnam, Índia, México, Itália, etc. Todos estão lá e com preços em geral bem acessíveis.

A Cuba é mais ou menos isso. Vale a pena conferir!

Thursday, 6 March 2008

about Brasil

Eis algumas perguntas/comentários que já me fizeram quando disse que sou do Brasil:

- tem carros velozes lá?/Nissan Skyline?
- hehehe cocaína! não vejo a hora de ir pra lá!
- é verdade aquela história do Cidade de Deus?
- hmm, é la que tem aquele "cara" em cima do morro (Cristo Redentor)
- as minas do beach volei!!!
- fui pro Brasil uma vez e me lembro que em São Paulo fiquei apaixonado por uma massa frita com recheio de frango (coxinha)
- Brasil?! você é de Puerto Rico?
- é lá onde tem aquele festival do tomate? (Várias pessoas perguntaram isso)
- Blanka!!! (essa avacalhou de vez com a brincadeira)

Wednesday, 27 February 2008